O superávit na balança comercial de Mato Grosso do Sul – que é a diferença entre as exportações e importações do Estado – foi de US$ 163 milhões em janeiro de 2019, superando em 39% os US$ 17 milhões verificados no mesmo período de 2018. Os dados estão na Carta de Conjuntura do Setor Externo do mês de novembro de 2018, elaborada pela Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro) . Clique aqui para fazer o download.
Com relação aos principais produtos exportados, a celulose apareceu como primeiro produto na pauta de exportações, com 53,35% do total exportado em termos do valor, e com aumento de 41,31% em relação ao mesmo período no ano passado. Em relação ao volume tivemos aumento de 27,94%. O segundo lugar foi ocupado pela carne de bovinos e outros produtos de carne, com 14,37% de participação, com queda em termos de valor de 15,35% em relação a janeiro de 2018. Em termos de volume, houve queda de 2,71% comparado a janeiro de 2018.
O minério de ferro havia revertido a queda nas exportações verificada em 2016, com aumentos expressivos em 2017 e 2018, mas no mês de janeiro de 2019, o produto registrou queda de 34,1% comparado com o mesmo período do ano passado, em termos de volume exportado houve queda de 34,7%.
“O crescimento das exportações de celulose é um dos destaques de janeiro. O produto chegou a representar 53% da pauta em janeiro, com crescimento de 41%. Ao mesmo tempo, também verificamos uma queda nas importações de 15%, sendo 23% para as importações de gás boliviano”, comentou o secretário Jaime Verruck, da Semagro.
De acordo com as informações da Carta de Conjuntura, houve uma desconcentração de mercados destino, com a China passando para 28% se comparado aos 35% que representava em janeiro de 2018, com aumento de participação de Itália (60,78% de crescimento), Países Baixos (60,38% de crescimento) e Estados Unidos (97,21% de crescimento). O município de Três Lagoas lidera o ranking de exportações nos municípios do Estado, com 65% de participação, 39,91% maior que o verificado em janeiro de 2018.
*ms.gov.br