A geração de energia solar por meio de placas fotovoltaicas já é realidade em Mato Grosso do Sul. A quantia de sistema instalados cresceu 168% de 2016 para 2017, passando de 90 para 242 e só nos seis primeiros meses de 2018 soma 208 unidades, com boas expectativas para o ano.
A potência instalada nessas unidades chega a 2.150 kwp em 2018, 17% maior que os 1.833 kwp registrados em 2017. O setor residencial domina a participação nas unidades existentes, com 46,7%, enquanto que o comercial tem 36,2%, o segmento rural outros 10,7%, poder público 4,7% e industrial 1,7%.
A expansão do setor tem proporcionado modalidades inéditas de geração de energia solar em Mato Grosso do Sul, sendo quatro empresas com potência de 174,96 kwp. As duas primeiras usinas enquadradas como mini geração distribuída estão na modalidade inédita de aluguel de telhado com potência de 97,20 kWp e maior estacionamento coberto do Estado com potência de 97,20 kWp.
Já o condomínio solar atende quatro empresas e tem potência total de 174,96 kWp e geração estimada em 21.200 kWh/mês. A energia gerada no espaço é convertida em créditos para a empresa e descontada da conta mensal de energia elétrica, com facilidade e economia.
Diretor da Solar Energy do Brasil, Hewerton Martins explica que todos esses projetos inovadores já instalados no Estado foram financiados com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). “Avançamos muito ao longo dos anos com a desburocratização de processos e a expansão da energia solar para vários segmentos. Hoje é possível empresas investirem em geração de energia de forma facilitada, com economia e aprovação da Energisa”.
Titular da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, destaca que nos últimos três anos o Governo do Estado atuou fortemente para a ampliação da geração de energia solar por placas fotovoltaicas e acredita que os passos dados até o momento são fundamentais para o desenvolvimento do Estado.
“Avançamos em questões tributárias e burocráticas fundamentais para a expansão do setor. Hoje essa modalidade é realidade e em vários formatos, trazendo muitos benefícios para a população. Agora, podemos ampliar ainda mais isso, com a o financiamento de placas fotovoltaicas pelo FCO para pessoa física”, afirma o secretário.
O financiamento da aquisição e instalação de placas fotovoltaicas em residências ou condomínios residenciais por pessoas físicas foi incluído pelo Conselho Deliberativo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Condel) na programação do FCO e estará disponível em cerca de 30 dias, com o ajuste do sistema do Banco do Brasil.
A linha de crédito para financiamento de micro e mini geração de energia elétrica por pessoa física terá limite de R$ 100 mil em recursos com prazo de até seis anos para pagamento, incluindo a carência de até seis meses.
*ms.gov.br