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No mês que se promove o Movimento Maio Amarelo, uma pesquisa da Escola Nacional de Seguros aponta prejuízos de quase R$ 200 bilhões à economia com acidentes de trânsito em 2017, o que representa pouco mais de 3% do Produto Interno Bruto (PIB). Os dados contabilizam 83 mil vítimas, com registros de óbito ou sequelas irreversíveis. As motos são responsáveis por grande parte desse número, apesar de representarem apenas 1/3 da frota de veículos.

Foram 41.151 mil mortes e 42.344 casos de acidentes com sequelas irreversíveis, o que causou grande impacto na vida dos envolvidos, na economia e na rede pública de saúde. Os três Estado com maior quantidade de perdas econômicas foram: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, com prejuízos de R$ 30,91, R$ 19,52 e R$ 15,52 bilhões, respectivamente. O Nordeste é a região com a maior quantidade de invalidez por acidentes de trânsito, 16,328 mil casos.

A pesquisa foi tema de matéria do Bom dia Brasil desta segunda-feira, 7 de maio. Dentre os motivos para o número tão elevado destacam-se: a má conservação de estradas e veículos, a falta de sinalização adequada, mas principalmente, a imprudência no comportamento das pessoas ao volante. E é justamente para chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito, a campanha Maio Amarelo foi lançada no dia final de abril.

Maio Amarelo

A mobilização deste ano coloca em pauta o tema segurança viária e pretende mobilizar toda a sociedade, envolvendo os órgãos de governos, empresas, entidades de classe, associações, federações e sociedade civil organizada. O mês se tornou referência mundial de atenção ao trânsito, após a Organização das Nações Unidas (ONU) decretar a Década de Ação para Segurança no Trânsito, no dia 11 de maio de 2011.

O tema o “transito é feito de gente e a gente merece respeito” é parte de uma das peças publicitárias da ação. E o selo Laço Amarelo será uma forma de reconhecer boas ações e permitir que empresas e governos colaborem ainda mais com projetos estruturados na busca por um trânsito mais seguro. Ao aderir ao programa Município Laço Amarelo, os gestores poderão utilizar a marca em embalagens, camisetas, veículos, mídias sociais, produtos, etc.

*cnm

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