O Dia D da Campanha Nacional de Vacinação contra Gripe será no próximo sábado, 12 de maio, e os Municípios brasileiros devem participar da iniciativa, que propõe maior proteção da população brasileira contra o agravo. A ação promovida pelo poder público federal, em parceria com Estados e Municípios, começou em 23 de abril e vai até dia 1º de junho.
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) lembra que a atuação dos governos locais é fundamental para garantir o sucesso da mobilização, que prevê reduzir o risco de adquirir ou transmitir doenças respiratórias, especialmente as de grande infectividade, como vírus Influenza. A entidade lembra que a prevenção da gripe H1N1 segue as mesmas diretrizes da prevenção de qualquer tipo de gripe, só que o cuidado deve ser redobrado, com as seguintes ações:
*evitar manter contato muito próximo com pessoa infectada;
*lavar frequentemente as mãos com água e sabão e evitar colocar as mãos no rosto, principalmente, na boca;
*ter sempre um frasco com álcool-gel para garantir que as mãos estejam sempre esterilizadas;
*manter hábitos saudáveis, com alimentação baseada em bastante verduras e frutas;
*beber bastante água;
*não compartilhar utensílios de uso pessoal, como toalhas, copos, talheres e travesseiros; e
*se achar necessário, utilizar máscara para proteger de gotículas infectadas que possam estar no ar e evite frequentar locais fechados ou com muitas pessoas.
A CNM aponta para a reponsabilidade dos gestores municipais de disporem de ambiente adequado, materiais e insumos suficientes, equipe qualificada para as campanhas de vacinação, assim como na continuidade das ações preventivas em âmbito local.
Redução
Estudos mostram que a vacina pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias, de 39% a 75% a mortalidade global e em, aproximadamente, 50% nas doenças relacionadas à influenza. Diante dos números, apesar de não fazer parte do Calendário Nacional de Saúde, a campanha de vacinação ocorre nesse período específico, de maior circulação do vírus, que vai do final de maio até agosto.
A recomendação é que a imunização ocorra antes do início do inverno, que começa em junho, uma vez que o organismo leva de duas a três semanas, em média, para criar os anticorpos que geram proteção contra a gripe. Dados do governo contabilizam 392 casos de influenza e 62 óbitos, até 14 de abril. Do total, 190 casos e 33 óbitos foram por H1N1. Em relação ao vírus H3N2, foram registrados 93 casos e 15 óbitos. Ainda foram registrados 62 casos e 6 óbitos por influenza B e os outros 47 casos e 8 óbitos por influenza A não subtipado.
Prioridade
O dia D vai priorizar o grupo prioritário da campanha. Idosos a partir de 60 anos, crianças de seis meses aos menores de cinco anos, trabalhadores de saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes, puérperas ¬ até 45 dias após o parto –, pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas – e os funcionários do sistema prisional. Os portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais também devem se vacinar.
Com informações do Conasems e do MS